Parece que é uma simples opção, mas nos últimos 23 anos esta pergunta fica na cabeça dos torcedores vascaínos. E os resultados das temporadas mostram, claramente, que muitos fazem uma escolha. Só que um componente entra em campo e faz estes ‘sentimentos’ se misturarem: paixão.
E é exatamente por este motivo que um clube de futebol não acaba. O torcedor é apaixonado, não abandona ou vira as costas para o seu amor. Em determinados momentos, ele até pensa nisso, mas é apenas uma vontade, que dá e passa. Basta um gol ou uma vitória para que a felicidade se case, de novo, com a paixão de ser vascaíno.
A temporada 2023 indicava que o caminho seria um novo caminho para o encontro com o passado de glória, com aquelas conquistas e grandes times pela frente. Claro que leva tempo, mas com recurso e inteligência na hora de montar um elenco seriam suficientes para aproximar dos grandes momentos.
A Era 97 / 2000, quando o Vasco ganhou quase tudo (faltaram os 2 Mundiais), os times fizeram história, com grandes nomes, como Edmundo, Juninho, Donizete, Mauro Galvão, Luizão, Carlos Germano, Felipe, Pedrinho, Ramon, dentre tantos jogadores que marcaram história.
Só que o Vasco mergulhou em uma grave crise financeira, política e técnica, com 4 rebaixamentos para a Série B, algo impensável para o torcedor. São 23 anos de sofrimento, de poucas conquistas, mas nada fez o torcedor largar o Vasco.
E agora? Somente os grandes momentos são capazes de unir alegria e prazer em ser Vasco. Hoje, em alguns instantes, são dois momentos diferentes. Até o fim de 2023, 7 finais de Copa do Mundo para ficar na Série A. Depois, começar a pensar em 2024 e repensar quem não deu certo para que o ano que vem seja o ano da retomada daquele caminho das vitórias e conquistas.
Fabio Azevedo | @fabioazevedotv