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O tratamento empresário/clube precisa mudar

No dinâmico mundo do futebol, onde cada toque de bola pode mudar destinos, há uma figura nos bastidores que desempenha um papel crucial no sucesso de muitos atletas: o empresário de jogador. Muito além de simples intermediários em transferências, esses profissionais se tornaram arquitetos das carreiras, responsáveis por orientar, proteger e impulsionar os jogadores para além das quatro linhas do campo.

O papel dessa função no mundo do esporte evoluiu consideravelmente nas últimas décadas. Antes, sua função limitava-se principalmente a negociar contratos e transferências. Hoje, esses empresários assumem um papel mais amplo, assemelhando-se a gestores de carreira. Eles não apenas buscam os melhores contratos financeiros, mas também garantem que seus clientes estejam em ambientes propícios ao desenvolvimento profissional e pessoal.
Um dos aspectos mais importantes do trabalho desses empresários é a gestão da imagem dos jogadores. Com a crescente presença das redes sociais e da mídia, a reputação de um atleta não se limita ao desempenho nos gramados. Ações fora do campo, declarações públicas e engajamento em causas sociais são agora elementos fundamentais na construção da marca de um jogador. Os empresários desempenham um papel vital na orientação de seus clientes, garantindo que suas ações estejam alinhadas com uma imagem positiva e duradoura. Além disso, a busca por oportunidades de marketing e patrocínio tornou-se uma parte integral do trabalho do empresário de jogador de futebol. Contratos de patrocínio, acordos publicitários e presença em campanhas promocionais são estratégias que não apenas agregam valor financeiro ao jogador, mas também fortalecem sua presença global.

No cenário atual, onde os clubes buscam não apenas talento, mas também jogadores que possam ser ativos valiosos em termos de marketing, os empresários desempenham um papel-chave na negociação dessas oportunidades. Estabelecer parcerias estratégicas e garantir que os jogadores estejam associados a marcas éticas e alinhadas com seus valores tornou-se uma habilidade essencial desses profissionais. E abre algo perigoso que estamos vivenciando hoje em dia, os clubes que não são Safs, viraram reféns de alguns empresários importantes, com dividas, empréstimos e quando o representante que tem na sua função o papel de evoluir a carreira do seu atleta, simplesmente usa de um tipo de ‘’chantagem’’ pra conseguir colocar jogador que muitas vezes não tem condição de atuar em um clube grande, no elenco de um grande e vitorioso time, isso tem que mudar rápido, acho que isso é uma das coisas que fazem com que o futebol esteja em um nível abaixo do que deveria estar. Outro ponto é a confusão com o Caio Paulista por exemplo, qual o problema do atleta mudar de clube? Nenhum, porém pode ter certeza que a manobra foi muito bem arquitetada. Entretanto, o papel dos empresários de não é isento de desafios. Lidar com as expectativas elevadas, a pressão constante e as complexidades das negociações no mundo do futebol são desafios diários. A integridade e a ética na representação dos interesses de seus clientes também são características que diferenciam os empresários bem-sucedidos. Mas precisamos de responsabilidades, principalmente de quem está a frente de clubes que trazem paixão do torcedor e histórias de décadas.

Gui Camarda.

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