O atropelo do Manchester City, esperado pela diferença técnica e de investimento, abre uma enorme porta no esporte chamado futebol. A distância geográfica da América do Sul para a Europa é apenas um exemplo da distância em que estamos no nível de enfrentamento contra os ´poderoso$` times de lá.
O técnico Fernando Diniz não quis abrir mão do jeito de jogar (isso faz parte de uma estratégia) e viu tudo desmoronar com 50 segundos, mas não tem como competir contra os europeus de peito aberto, tentando jogar de igual pra igual. E o City ainda entrou em campo desfalcado de grandes jogadores.
Os times europeus são verdadeiras seleções do mundo. O Manchester tinha 17 jogadores inscritos que disputaram a última Copa do Mundo e isso ratifica o desequilíbrio técnico que vivemos entre os sul-americanos e eles. Talvez, o jeito de ser campeão seja a tática utilizada pelo São Paulo (2005), Inter (2006) e Corinthians (2013): jogar por uma bola.
Os times europeus estão para o mundo como os brasileiros estão para os outros sul-americanos. A diferença econômica escancara o desnível técnico. Basta olhar os últimos campeões mundiais (desde 2014 nenhum sul-americano vence) e da Libertadores (nas últimas 7 edições, seis foram brasileiros).
A impressão que fica é que os europeus não fazem força para derrotar os times sul-americanos. No consumo interno, o Fluminense seguirá sendo forte para enfrentar todo e qualquer time, ainda mais com o dinheiro que vai arrecadar para 2024. Premiação e vendas darão o tom do orçamento tricolor.
Sabendo investir nas substituições a Nino e André, e não trazendo jogadores mais velhos, o Fluminense tem tudo para seguir lutando pelo topo. Claro que terá concorrentes pesados para enfrentar, como Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG.
Se for um pouco mais longe, vamos chegar na nossa seleção brasileira, que atravessa um momento delicado e de poucas perspectivas para as duas próximas Copas do Mundo. Temos grandes jogadores (de clubes), mas que não têm a mesma performance na seleção. Isso é assunto para um próximo encontro.
O torcedor do Fluminense fecha a temporada orgulhoso do seu time, pelas atuações memoráveis na América do Sul e grandes jogadores que honraram a sua camisa. Claro que fica o gosto amargo pela goleada de 4 x 0, mas o torcedor pode olhar 2023 e colocar na sua memória para sempre como um grande ano.
Feliz Natal, amigos, e até a próxima semana!
Fábio Azevedo | @fabioazevedotv
Feliz Natal Grande Fábio, um 2024 repleto de realizações!
Um abismo! Níveis técnicos absurdamente diferentes. Ganharam sem fazer muito esforço, essa é a verdade.
Em 2024 o Fluminense leva pelo menos 3 títulos.🇭🇺
Fabinho como sempre um craque dentro e fora dos campos. Análise perfeita! A capacidade financeira dos times europeus certamente faz com que os melhores estejam por lá, mas enquanto não pensarmos em evoluir taticamente, continuaremos muito atras deles.
Feliz Natal meu amigo!
Copa do Mundo, Copa América, Copa das Nações ,todos esses torneios entre países tendem a perder importância e interesse, com a valorização das disputas dos campeonatos continentais (Libertadores, Champions, etc…) e com a classificação a partir destes para o campeonato mundial de clubes , que começará a partir de 2025.
Concordo com sua análise , nas devo acrescentar que até o primeiro gol do City , o fluminense estava jogando muito… depois se complicou….(kk)
Brincadeiras a parte, foi um grande ano para o Fluuminense , pois chegou ao seu topo sendo pela primeira vez campeão da libertadores e chegou a disputar a final do mundial, sendo que o último brasileiro, com um time mais valioso, nem chegou a final.
Concordo com sua análise , nas devo acrescentar que até o primeiro gol do City , o fluminense estava jogando muito… depois se complicou….(kk)
Brincadeiras a parte, foi um grande ano para o Fluuminense , pois chegou ao seu topo, sendo pela primeira vez campeão da libertadores e chegou a disputar a final do mundial, sendo que o último brasileiro, com um time mais valioso, nem chegou a final.
Fábio o Fluminense fez o seu melhor creio que o Diniz achou que poderia em alguns momentos fazer a transição ofensiva com mais facilidade , mas a intensidade que teria que ter para poder conseguir fazer uma superioridade numérica do meio para frente, os jogadores não conseguiram fazer. O que ficou foi um jogo posicional do City contra o jogo do caos do Fluminense aonde os bilhões gastos também pelo City fez a diferença nos momentos cruciais .
Numa entrevista onde Guardiola deixou bem claro que o futebol brasileiro vai ser difícil conseguir ganhar dos Europeus num Mundial, por que os seus melhores jogadores estão quase tds jogando na Europa e os times europeus estão investindo muito para conseguir ser campeão de todos os campeonatos que disputam , fazendo com isso um time competitivo contratando os melhores jogadores do mundo
Fábio meu amigo, um Feliz natal com muita saúde, paz, sucesso e muitas benções.Fica com Deus
Belissima analise Fabinho! E a tendencia é só piorar com o novo formato de Mundial de Clubes em 2025, onde com certeza irá predominar o futebol europeu. Feliz 2024 para todos nós!
Alguém tinha dúvida do abismo técnico e principalmente físico que existe entre clubes da Europa e sul-americanos?
Até aí nenhuma novidade. O atropelo estava mais do que desenhado se o Fluminense não mudasse seu estilo de jogo. Trocar socos contra um adversário muito mais forte que vc é burrice. Contra um adversário desse quilate, jogar por uma bola não é covardia, é estratégia!
Parabéns pelo artigo, Fabio! Sempre cirúrgico nos seus comentários!!
Forte abraço, feliz natal e saudações vascaínas!!!!