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Dorival é o cara

Se o cargo de treinador da Seleção Brasileira estivesse vago em 29 de dezembro de 2023, quando Carlo Ancelotti e Real Madrid anunciaram a ampliação de contrato até 3O de junho de 2026, um nome a se pensar para o Brasil seria o do treinador campeão da América em novembro. De trabalhos autorais e bonitos desde o Audax de 2016. De ideias arejadas, ousadas e criativas. Fruto de admiração e respeito no futebol. Ainda com alguns senões defensivos. Uma maneira apenas de ver e viver o jogo. Mas um nome interessante para a CBF.

O problema é que esse treinador já estreou no meio de 2023. Goleou a pavorosa Bolivia e foi incensado além da conta. Ganhou sem merecer do Peru, em Lima. Empatou feio com a Venezuela. Perdeu horroroso no Uruguai. Levou virada na Colômbia. Perdeu no Maracanã para a Argentina. Fechando com chave de chumbo e ferro um ano em que a Seleção mais perdeu do que ganhou. Teve um interino no comando e outro interino efetivado por um ano que virou apenas seis meses.

Fernando Diniz segue não senado treinador do Brasil. E deve seguir ótimo trabalho no Fluminense. Onde tem o elenco à disposição com o tempo hábil que não tem na Seleção para implantar o seu jogo que não fluiu também pela ausência de tempo. E de atletas lesionados. E outras carências.

Sem Diniz, Zidane seria minha escolha. Não virá. Entre Abel Ferreira e Dorival Júnior, vou com o brasileiro. Não por pachecada. Mas por saber tratar melhor as pressões. A mídia que tanto destrata Abel (e quase que vice-versa). Por ser mais experiente e montar equipes versáteis como também muito bem faz Abel.

E também por ser mais fácil Dorival aceitar a Seleção do que Abel a do Brasil.

Mauro Beting | @maurobetingoficial

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