Técnicos de times de futebol muitas vezes enfrentam intensa pressão da mídia e muitas críticas, especialmente em momentos de dificuldades ou resultados negativos.
Mas, recentemente, o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, mesmo após a vitória de 2 a 0 sobre o Brasil de Pelotas, resolveu fechar as portas para a imprensa por se sentir incomodado com algumas críticas de uns jornalistas.
Permitir ou restringir a cobertura da imprensa nos treinos é uma escolha do clube e da comissão técnica, pelo que muitas vezes gera conflito com o direito à liberdade de imprensa para passar as informações ao público sobre o dia de treino.
Encontrar o equilíbrio certo entre transparência e sigilo é desafiador, pois os técnicos precisam compartilhar informações suficientes para manter os torcedores informados, mas também necessitam ocultar estratégias e aspectos pontuais do time, bem como preservar a tranquilidade na rotina de trabalho, garantindo que os atletas sintam à vontade.
Esse tipo de conflito de interesses entre o ofício dos jornalistas e o desempenho profissional dos técnicos de futebol sempre existiu. Estão todos exercendo seu papel, mas entendo que deve haver limites e o trabalho da equipe deve ser priorizado, respeitado e preservado.
Portanto, acredito que a prioridade é do treinador e dos jogadores, devendo a decisão de haver necessidade de treino fechado ser respeitada, quando assim o técnico entender.