Na última segunda-feira, 15, aconteceu mais uma edição do prêmio The Best da FIFA. Essa versão do melhor do mundo não contemplou o período de Copa, passando a valer apenas um dia depois da final entre Argentina e França até meados de agosto do ano passado.
Mesmo assim lá estava (não de corpo presente) Lionel Messi, entre os três indicados e pronto para levantar seu 8º troféu individual da entidade máxima do futebol. Kylian Mbappé e Erling Haaland, que também não compareceram à cerimônia, tiveram que se render aos votos para o gênio argentino.
Merecimento ou não do craque argentino, tentem pensar nisso mais como um prêmio dos votantes pelo “conjunto da obra” e não pelo ano de 2023 em si. Visto que, jogando nos Estados Unidos, provavelmente este é o último prêmio individual de sua carreira e, para a FIFA, tal honraria teria que vir dela.
Mesmo sem sair vitoriosos, os artilheiros de PSG e City não devem sair magoados, afinal a última dança de Messi no The Best e a passagem da coroa e do bastão que, ao que tudo indica, terá sua disputa encabeçada pelo francês e pelo norueguês nos próximos anos.
Porém ambos não devem repetir o que fizeram Lionel e Cristiano em seus anos de domínio e disputas ferrenhas pelos dois maiores prêmios individuais do futebol (incluindo a Bola de Ouro). Eles olham no retrovisor e veem dois nomes do Real Madrid.
Vini Jr. cada vez mais se firma nos corações madridistas, assumindo o protagonismo com seu baylar e seus gols. Vide o hat-trick na final da Supercopa da Espanha frente ao Barcelona no último domingo. O primeiro brasileiro a fazê-lo em um El Classico desde Romário, que jogava no Barça.
Se a camisa 7 dos Blancos está em ótimas mãos, a mítica 5, outrora de Zidane, também. Bellingham chegou e não sentiu o peso, muito menos a pressão. Desde que aterrizou na capital espanhola já são 17 gols e 6 assistências. Jude tem apenas 20 anos.
Quando Messi levantou a Bola de Ouro encerrou um ciclo, ainda que não devamos duvidar dele, de Ronaldo e muito menos da FIFA.
Uma nova era surge no horizonte, cabe a nós nos sentarmos em frente à TV (e nas arquibancadas do mundo, pra quem puder) e nos deleitar com os próximos anos do futebol.
Não, não vou citar quem vocês estão pensando.
Este texto se encerra aqui.
É hora de seguir em frente, torcer por outros e deixa-lo a ver navios.
Marcelo Coleto | @futlifeoficial