Vasco e Cruzeiro empataram uma partida que claramente se demonstrava com grande pressão para ambos. O empate mantém os 2 na luta para não cair para a Série B. O jogo foi digno de equipes desesperadas. O Vasco abriu o placar e, logo em seguida, de forma ridícula, recuou todo o time. O time mineiro não ficou para trás mostrou um futebol de dar pena…. até empatar a partida. Enfim, o jogo terminou 2 x 2, mas onde quero chegar não é apenas na partida, e sim que as S.A.F.s não vieram para resolver todos os problemas de uma hora para outra. Para mim, o modelo é bom e ideal para times que tiveram gestões incompetentes, mas o torcedor tem que entender que empresas também quebram e há pessoas que não gerem bem…
Ao optar por se tornar uma Sociedade Anônima, um clube de futebol transforma sua estrutura organizacional, passando de uma associação sem fins lucrativos para uma entidade empresarial. Isso implica na divisão do capital social em ações, as quais podem ser negociadas no mercado, permitindo a entrada de investidores e a captação de recursos de maneira mais ampla.
Em resumo, a Sociedade Anônima do Futebol é uma evolução na estrutura organizacional de alguns clubes, buscando conciliar as necessidades de profissionalização e sustentabilidade financeira com a preservação dos valores e identidade do esporte, promovendo assim uma nova era na gestão e administração do futebol profissional. Isso não acontece em um período curto, mas aqui vai outro questionamento… o que nos leva a acreditar que os mesmos caras que faziam parte de uma gestão ridícula, como é da maioria dos clubes que acabaram virando S.A.F. no Brasil, venderiam o clube de uma forma honesta, competente e lendo certinho o contrato? É um assunto complexo, mas fica a reflexão…**
Guilherme Camarda