A esperança por dias melhores na seleção brasileira acabou? É cedo para avaliar o trabalho do Diniz? Temos uma geração capaz de resgatar o futebol arte brasileiro? Com certeza, você já fez estas perguntas e ainda não encontrou todas as respostas. O problema é que os últimos jogos levantaram a desconfiança do torcedor.
Nos clubes por onde passou e no Fluminense, o atual, o técnico Fernando Diniz sempre impõe um jeito de jogar, com suas opções e variações, mas isso sempre com tempo de treino, algo que ele (e nem nenhum outro treinador) tem com a seleção brasileira. Agora, cabe a ele encontrar uma solução para este problema.
A metodologia de treinamento sempre gera elogio dos jogadores, o jeito de se apresentar em campo encanta até mesmo adversários, mas e quando os resultados não chegam de forma imediata, o que fazer? Diniz tem o calendário jogando contra ele, pois Carlo Ancelotti é aguardado em julho de 2024.
A partida contra a Argentina, terça que vem, no Maracanã, é a última chance oficial, antes dos amistosos de 2024, de mostrar que ele e sua comissão técnica são capazes de apresentar um fato novo, algo que a seleção brasileira não consegue demonstrar em campo.
Empilhar 4 atacantes e abrir mão de um meia, mesmo tendo Raphael Veiga no banco de reservas, ainda não trouxe resultados. O sistema defensivo segue muito exposto, como foi contra a Colômbia. Era nítido que a pressão resultaria em gol e o Fernando Diniz não foi capaz de fazer a leitura para apresentar soluções.
Agora, uma análise mais profunda, além dos resultados, precisa ser feita. Esta geração é capaz de apresentar tudo que se espera do trabalho do Fernando Diniz? Ousadia, alegria e arte estão reunidas com estes jogadores na seleção brasileira?
É muito fácil indicar que eles são destaques nos seus clubes, mas e na Seleção? Cadê o protagonismo que se espera? Cadê o camisa 10? Rodrygo tem feito a função com maturidade, mas ainda é pouco depender de um lance individual. Falta aquela peça que pensa o jogo, que faz a leitura da partida. Isso não temos na nossa seleção brasileira.
Por isso, Fernando Diniz precisa repensar seu modelo de jogo e adequar para o pouco tempo de treino. Nada justifica sofrer duas derrotas seguidas na fraquíssima Eliminatória, muito menos ser o 5º colocado na tabela de classificação.
Por outro lado, não teve quem não se emocionasse com a comemoração do colombiano Luis Díaz, algoz brasileiro, ao olhar seu pai, que tinha sido sequestrado, aos prantos com os gols do filho.
Para a Colômbia, Díaz melhores virão. Para os brasileiros, dias piores chegaram e o Diniz terá muito trabalho pela frente. Os resultados julgam qualquer trabalho.
Fábio Azevedo | @fabioazevedotv
Boa noite.
Infelizmente é impossível alterar em uma semana a forma que cada jogador pratica em seu clube o ano inteiro. Colocar Neymar para buscar a bola na defesa, Vinícius Júnior e Rodrygo jogando do mesmo lado … isso é invenção e não vai dar certo. Uma seleção é a soma de talentos mundiais e o técnico tem que potencializar isso com um estilo de jogo que faça isso. A carreira do Diniz tem o título da Libertadores, sensacional, mas isso não coloca o seu estilo de jogar como o melhor para todos os clubes, vide os resultados anteriores.
Não temos o que pensar, fora Diniz e não podemos esperar o Ancelotti. Somos o BRASIL.
Fábio excelente nota meu amigo, agente sabe que metodologia ela não muda de um dia para noite, precisa de sacrifício dos seus comandados para fazer o que o seu comandante exige e vice -versa.
O futebol de Hoje ele exige muito sacrifico dos seus jogadores para cumprir certas tarefas dentro de um sistema táctico , aonde muitos vão ter que se reinventar para fazer o que Diniz quer e isso pra mim e o desafio que o Diniz estar tendo, vai precisar de tempo e isso ele não tem , e a dúvida se a partir de janeiro ele continua ou não agrava mais ainda a situação. Vamos torcer que td der certo contra Argentina e consigamos a vitória no nosso amado Maracanã.