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Diniz, Amor ou Ódio?

Começa a maior chance da vida de Fernando Diniz.

Apesar de ser um cargo teoricamente temporário, claramente a CBF pensa na possibilidade de mantê-lo no caso de sucesso na empreitada. Ancelotti não se mostra disposto a largar o Real Madrid.

A missão não é fácil : Resgatar o futebol agradável e reaproximar o torcedor brasileiro, que, muito por conta de pensar mais em dinheiro, tirou de nós um pouco do interesse na amarelinha.

Vamos à tática. A última vez que vimos realmente uma ideia ofensiva do Brasil foi em 2006 com Parreira. O meio-campo brasileiro contava com jogadores talentosos e versáteis. Kaká, Ronaldinho Gaúcho e Juninho Pernambucano eram peças-chave nesse setor, responsáveis por criar jogadas, distribuir passes e marcar gols. Zé Roberto e Emerson desempenhavam funções mais defensivas, ajudando a equipe na recuperação da bola e no equilíbrio tático. A dupla de ataque era simplesmente Ronaldo e Adriano… só de lembrar, já vem aquela nostalgia boa, quando eu contava as horas para ver qualquer jogo da nossa seleção, desde amistoso até final de campeonato. Porém, as peças de hoje em dia nem se comparam com as de 2006.

Diniz pode não ser unanimidade, mas é inteligente, amante do jogo bonito e, principalmente, sabe da importância do lado psicológico para a jornada. Em uma época em que o ódio nas redes sociais fala muito mais alto que o amor, o comandante costuma sempre pensar na compaixão e no lado humano dos jogadores. A goleada contra a Bolívia mostra seu cartão de visita, jogo intenso e do jeito que o brasileiro gosta, mas ainda é só o começo . O trabalho leva tempo, e o “resgate” do torcedor será muito mais difícil do que frases bonitas. Que venha o dinizismo!

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